sábado, 23 de janeiro de 2010

Ricardo Ciciliano fala sobre sua vida pessoal e sobre Serjão


Ricardo Ciciliano não encontrou dificuldades para interpretar o professor de Educação Física Serjão, em Malhação ID. Antes de fazer cursos de Artes Cênicas fui jogador de futebol profissional, ressalta. Até hoje, ele mantém o gosto pelos exercícios adquirido no período em que jogava nos times juvenis do Palmeiras e do São Caetano, no final dos anos 90. Com o fim da carreira nos gramados devido a uma lesão, Ricardo, que demonstra seu jeito irrequieto ao falar, viajou por mais de 30 países se especializando em cursos de atuação e participando de curtas-metragens.

Após 10 anos voltou ao Brasil e foi chamado para fazer o teste para o papel do Serjão. Tudo tem sua hora e agora estou pronto para fazer novela, acredita. Na trama, o personagem é constantemente assediado pelas alunas, mas sempre se esquiva. Faço o Serjão ter um ar de comédia ao fingir que não percebe nada, descreve o ator, que para compor o personagem trabalha a voz através de aulas de canto e respiração, além de praticar ioga.


Nome: Ricardo César Ciciliano.

Nascimento: Em 2 de abril de 1975, na cidade de São Paulo.

Primeiro trabalho na tevê: Serjão, em Malhação ID.

Atuação inesquecível: Todas do Antônio Fagundes.

Ao que gosta de assistir: Comédias. Acredito que seja o trabalho mais difícil para um ator.

Ao que nunca assistiria: Programas de fofoca.

O que falta na televisão: Programas políticos.

O que sobra na televisão: Espetacularização das notícias.

Ator favorito: Russel Crowe.

Atriz favorita: Fernanda Montenegro.

Com quem gostaria de contracenar: Tony Ramos.

Novela: A Gata Comeu, de Ivani Ribeiro, exibida pela Globo em 1985.

Um vilão marcante: Olavo, de Wagner Moura, em Paraíso Tropical, de Gilberto Braga, exibida pela Globo em 2008.

Papel que mais trouxe retorno do público: Serjão, de Malhação ID.

Novela gostaria que fosse reprisada: Que Rei Sou Eu?, de Cassiano Gabus Mendes e Luís Carlos Fusco, exibida pela Globo em 1989.

Par romântico inesquecível: Fábio e Jô, de Nuno Leal Maia e Christiane Torloni, em A Gata Comeu, de Ivani Ribeiro, 1985.

Com quem gostaria de fazer par romântico: Com Angelina Jolie.

Filme: À Procura da Felicidade. Só o olhar de Will Smith é uma aula de interpretação.

Diretor: Mário Márcio Bandarra.

Um vexame: Em uma sessão de fotos para uma revista na Europa. Quando fui mudar de roupa, troquei em um lugar errado e todos que passavam pela rua me viram nu e caíram na gargalhada.

Uma mania: Me benzer antes de entrar no mar.

Um medo: De não ter como reagir em uma situação de perigo.

Projeto: Dirigir um longa-metragem.

Foto: Luiza Dantas / CZN

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